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El santuario en donde se encontraba “Ramba” comunicó la muerte de la elefanta, quien había sido trasladada a Brasil en octubre pasado tras sufrir 40 años de maltrato animal en circos de Chile.

Este viernes se confirmó el fallecimiento del mamífero que según el Santuario de Elefantes de Brasil “ya no tenía la fuerza para combatir sus problemas renales”.

“Cuando Ramba fue diagnosticada con enfermedad renal en Chile hace siete años, teníamos muchas esperanzas de que pudiera vivir al menos otro año. Milagrosamente este año cumplió siete años, dándole fuerzas para ayudarla a llegar al Santuario”, indican en su Instagram.

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“Aquí encontró una alegría gigantesca, logró explorar como siempre había querido y descubrió el significado de la verdadera amistad. Tal vez eso era todo lo que ella necesitaba y merecía. Se entregó a su nueva vida, pero en el proceso, parece haber dejado de pelear. Ella estaba cansada”, agregan.

Desde el santuario detallan que durante la mañana del jueves 26 de diciembre, la elefanta fue encontrada en uno de sus lugares favoritos mientras parecía estar durmiendo. 

“Su muerte debe haber sido repentina porque la hierba a su alrededor estaba intacta. Sólo un hermoso elefante, acostado en un hermoso pasto, sus ojos cerrados suavemente y su dulce rostro tan tranquilo como solía ser”, lamentan.

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É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de Ramba. Nossa vovó teimosa, linda e maior que a própria vida, não tinha mais forças para lutar contra seus problemas renais. Ainda que após a necropsia tenhamos mais detalhes, sua morte, apesar de dolorosa, não nos surpreendeu tanto. Quando Ramba foi diagnosticada com doença renal, ainda no Chile, há sete anos, tínhamos muita esperança que ela conseguisse viver por mais um ano, no mínimo. Milagrosamente esse ano transformou-se em sete, dando-lhe forças que a ajudaram a chegar ao Santuário. Parece que os elefantes possuem um conhecimento profundo e inexplicável sobre a vida. Prometemos, repetidas vezes, que ela viria para o Santuário e ela lutou para chegar até aqui. Aqui encontrou uma alegria gigantesca, conseguiu explorar como sempre desejara e descobriu o sentido da verdadeira amizade. Talvez fosse tudo o que ela precisava e merecia. Ela se entregou à sua nova vida mas, no processo, parece que desistiu de lutar. Ela estava cansada. Na manhã de quinta-feira, 26 de dezembro, Rana e Maia estavam no galpão sem Ramba. Isso acontecia sempre, Ramba gostava de explorar mais que Rana e, ocasionalmente, retornava à pastagem para um bom banho de lama pela manhã, enquanto Rana ficava próxima ao galpão antecipando o horário do café da manhã. Saímos para encontrá-la e a descobrimos em um dos seus lugares favoritos, o recinto número 4, além do riacho. Ela parecia estar dormindo. Sua morte deve ter sido repentina pois a grama ao seu redor estava intocada. Apenas um lindo elefante, deitado em um belo pasto, os olhos suavemente fechados e o rosto doce, tão calmo como costumava ser. Como não sabíamos se Rana tinha a percepção do que acontecera, a levamos de volta para sua irmã. Sentimos que não sabia, porque quando se aproximou de Ramba arregalou seus olhos, a cheirou profundamente, repetidas vezes e depois murmurou baixinho, também, repetidamente. Cheirou e tocou todo o corpo de Ramba parecendo tentar entender o que tinha acontecido. Após vários minutos ela ficou quietinha e permaneceu ao lado de Ramba, pastando. E ali ficou, o resto do dia ao lado da amiga. * Continuação do texto nos comentários 👇

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